sábado, 10 de outubro de 2009

PINTURA DE MÃOS DADAS COM A POESIA

(Saim, Chorense - Foto de Teresa Ferreira)

Pintura de mãos dadas com Poesia...

Floresta Verde...
Curvadas aos pés da Serra
De angústia prostradas.
As árvores esperam a quimera,
Num Paraíso acarinhadas.

Serrania onde a neve e o vento,
São visitas de hora marcada.
O Sol é o contentamento,
Selva agreste e escarpada.

Profundo abismo do Norte,
Gerês floresta encantada.
Definida muralha contraforte,
Sem quartel nem espada.

Quando Sol e calor despontam,
Animais e árvores ainda choram,
O sôfrego ardor confrontam,
Como almas que imploram.

- Alegrai-vos, olhai e vede,
O homem repleto de mágoa.
Contempla Floresta Verde…
Saciai-vos com esta água.

Horas mortas no Gerês,
Cobertas de Luz viva e pura.
A noite silenciosa se fez,
Só a voz da água perdura.
(Luzia Ferreira Teixeira - 15/09/2007)

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Numa observação, atenta e pormenorizada, enquanto caminhamos, pelos trilhos de Terras de Bouro...
Com facilidade nos deparamos, com autênticas Esculturas da Natureza.

(Colecção)
Pintura


Obra nº1 - Terra Natal.

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(Técnica: Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade do Município de St. Arnoult en Yvelines - Ille de France)

Representação da Terra Natal da autora (Saím - Chorense, Terras de Bouro). " Provavelmente uma antiga cidade romana Saliniana, um lugar da propriedade de Florêncio nas Terras de Búrios, tribo Celta vinda da Germânia"

Filiação natural da terra,
Títulos honrados adoptivos.
Lendas escondidas pela serra,
Um filho regressa sem motivos.

Broto de um povo vigoroso,
Montanhês repleto de ousadia.
Penhasco docemente formoso,
Acarinho com diplomacia.

Esquecida num tempo sem ninguém,
Enumera carências mas, em vão,
Agora, sem dor nem piedade.

Na humilde condição de homem,
Escuto somente a voz da razão,
Nostalgia, fruto da saudade.

(Luzia Ferreira Teixeira - 23/10/2006)



Obra nº2 - Percursos dos Antepassados.















(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade do Município de Terras de Bouro)
Representação da Estrada da Geira, (Via Romana o caminho entre Bracara Augusta (Braga) e Asturica Augusta (Astorga - Província de Léon). Quarenta quilómetros de percurso quase intactos, que atravessa todo o Município de Terras de Bouro.



Oriundos de partes incertas,
Ou primordiais antepassados.
Lusitanos; Iberos ou Celtas,
Temidos povos considerados.

Actuais Lusos por natureza,
Esperando que o tempo amanse.
Mas Romanos o são de certeza,
Pelas marcas vitais e alcance.

Homem viril de sagas vividas,
Espírito altivo encarna,
Em honradas lutas que entesta.

Por calçadas dantes percorridas,
Intacta Serra é premiada,
No ilustre berço da floresta.

(Luzia Ferreira Teixeira - 26/10/2006)


Obra nº3 - Refúgio de Pastores.














(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade da Assembleia de Guimarães)
Representação de refúgios dos Pastores da Serra do Gerês, durante a "Viseira".



Tratam os rebanhos como gente,
Na alegria que os acompanha.
Entre penhascos e prados,
- Avança firme, mesmo doente.

Alcançam o auge da montanha.
Vida, em sub-humana condição,
Pastores corpulentos, robustos...
Como cavalos determinados.

Enorme humildade por momentos,
Sinais interiores de pobreza.
Já mesmo de mórbido coração,
Ao Céu clemência vai mendigar.

O regresso... é a incerteza,
Esquecidos da distância ou lugar.
Orientados pela estrela norte,
Contando apenas com a sorte.

(Luzia Ferreira Teixeira - 27/10/2006)


Obra nº4 - Luta pela sobrevivência.


















(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade do Município de Terras de Bouro)
Representação da "Cabra Brava da Serra do Gerês" extinta em 20 de Setembro de 1890, Albergaria, Rio Homem.



Montanha austera que ampara,
Essência eterna noite e dia,
Agrado Supremo, alto e profundo.
Escarpadas, abismo autêntico,
Só o sol e as flores dão alegria.

Ao acaso, nada acontece,
Num pequeno grande mundo.
Desafios quase suicidas,
Eficaz de pedra em pedra.
Como crenças tudo floresce,
Renascendo causas perdidas.
Loucuras de uma serra...

Confrontados no tormento,
Cada ser é jogado à sorte.
Por atalhos e encruzilhadas,
Não há choro nem lamento.
Mesmo que até à morte...
Tal como a vida sobre a terra.

(Luzia Ferreira Teixeira - 28/10/2006)




Obra nº5 - Uivar do Lobo.














(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade do Centro Cívico do Município de Paços de Ferreira)
Uivar, brado de clemência. (Lobos da Serra do Gerês, uma espécie que atravessa uma fase de declínio e a sua sobrevivência esta deveras ameaçada).



Em noite calma serena,
De rosto subtil.
Não é uma luz somente...
Que irradia amena,
E ilumina com preceito,
Os confins da escuridão.

Chama suavemente,
E atrai com exactidão,
Até os lobos do covil.
Que sem preconceito,
Uivando brada,
Ao céu omnipotente.

Por uma aliança quebrada,
De nítidos egoísmos fatais.
Quando a terra foi formada,
Com homens e animais,
Em manifestos de pureza...

E plena harmonia,
O lobo em toda a sua realeza,
E o homem sublime cada dia.

(Luzia Ferreira Teixeira - 30/10/2006)



Obra nº6 - Ao Anoitecer.




















(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade Particular de J.A.G.)
(Crepúsculo da noite... auto retrato da autora na personagem da ave que adormeceu esquecida do tempo empoleirada no cimo de um ramo onde nunca chegou a poisar).



Na melancolia do esplendor,
A vida recolhe repleta.
Insignificante na escuridão,
Tudo cruel parece,
Sem piedade nem cor.

Abranda a emoção,
Como se o final chegasse.
Desponta a revolta,
Que ninguém escolhe.

Aqui, meu sonho adormece.
Como se não bastasse,
O sol vai,
E a lua não volta...
Corpúsculo da noite incerta.

Contudo nada cai,
Quando o luar desponta,
Toda a essência desperta.

(Luzia Ferreira Teixeira - 30/10/2006)


Obra nº7 - Imponência das Montanhas.














(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade Particular de J.A.G.)

Representação dos maciços essencialmente granítico da Serra do Gerês. (Esculturas bem distintas de Animais e Seres, Guardiões da Floresta)


Repletas de consideração,
Curvadas ao firmamento.
Convictas de excelsa grandeza,
Escondem enigmas da criação.

Com determinação e talento,
Por fendas, trilhos e estradas.
Mistérios de vãs fantasias,
Imponência de fortaleza.

Ao progresso Divino,
Se mostram prostradas.
Apego, como almas sombrias,
Entregues ao destino.

(Luzia Ferreira Teixeira - 30/10/2006)

Obra nº8 - Gruta das Águas do Gerês.




















(Técnica, Óleo Clássico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade do Município de St. Arnoult en Yvelines - Ille de France)
Representação das Grutas criadas pelos percursos da abundante água entranhada na montanha, acabando por se dispor em leitos. Importância para um ecossistema único da Serra do Gerês.


Repouso no meu socalco,
Terra movediça que abranda.
Das torrentes na enxurrada,
Aos meus pés recalco,
Numa brisa mansa e branda.

Contrastes de gerações,
Que quase em nada mudou.
Como nesta gruta descansa,
O sol da minha madrugada.

Paleta de cores,
Dos sonhos que realizou,
Por devoções e clamores.
Desponta em lágrimas soltas,
Com apelos e emoções.

Ainda entoa ao vento,
Na luta pela luz,
E um pouco de benevolência.
Foram eternas revoltas,
Mas de elevada diplomacia.
Que a chuva num tormento,
Docemente… ao mar me conduz.

(Luzia Ferreira Teixeira - 01/11/2006)

Obra nº9 - Termas do Gerês.
















(Técnica, Acrílico sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade do Hotel Universal, Gerês - Terras de Bouro)
Representação da existência de fontes tremais na Vila do Gerês - Terras de Bouro. Actualmente em funcionamento terapêutico.



Por jardins primitivos,
Numa densa floresta perdida.
De rara beleza transbordada...
Abrigo de águas escaldantes,
Que flora à terra com prazer.

E apazigua doença ou ferida,
Sem condições nem culturas.
Integras e transparentes,
Impossível de ser recriada,
Em telas ou livros.
Só em paz e tranquilidade,
Deve ser sentida e saboreadas.

Cristalinas inerentes,
Percorrem em liberdade.
Brotam conforme a fauna,
E tal como todas as criaturas.
Aos curiosos ou amantes,
Purifica e, o espírito acalma.

(Luzia Ferreira Teixeira - 02/11/2006)

Obra nº10 - Caverna de Búrio. (Casarota).













(Técnica, Acrílico sobre Tela)
(Obra não disponível - Propriedade do Município de St. Arnoult en Yvelines - Ille de France)
Representação das cavernas dos Búrios, uma tribo Celta vindo da Germânia que se instalou nas montanhas da Serra do Gerês, dando o nome à terra, Terras de Bouro (Búrios).


Berço de pedra sobre a terra,
De admirável fortaleza.
Alcance do interior até ao mar,
Caverna, berço da serra.

Defesas da natureza,
Despontam em cada lugar.
Santuários de tradição,
Ou delírio de um povo profético.

Difuso verde de assombração,
Por incertezas constantes.
A bruma fresca reconforta,
Sonhadores ou visitantes.

Minho que conduz a esperança,
Descrição em tom poético.
As razões não importa,
Enquanto a vida avança.

(Luzia Ferreira Teixeira - 02/11/2006)

Obra nº11 - Moradia no Gerês


















(Técnica, Aguarela sobre Cartão
- Elaborada em 2006)
(Obra não disponível
- Propriedade da Sede das Juntas de Freguesia da Cidade, Município de Guimarães)
Representação de uma moradia nobre (possivelmente estadia do Rei D.Carlos durante épocas de repouso e as grandes caçadas), simbólica de uma zona termal, como a Vila do Gerês.


Obra nº12 - Enigma Nocturno.
















(Técnica, Acrílico sobre Cartão Telado - Elaborada em 2006 )
(Obra não disponível - Propriedade Particular da Autora)
Representação na personagem do mocho símbolo da sabedoria de um povo centenário, que mantêm quase intacto, aspecto, usos e costumes.

Noite temerosa que assombra,
Alimenta os enigmas da noite.
E encarar na ansiedade,
De não receber um açoite,
Ou algo surgir da sombra.

Apavorado, ignora a verdade.
Podem ser sons de águas vivas,
Folhagem, ramos que se desprende.
Até aves perdidas...
Ou um animal destemido,
Procurando o que comer.

Aguentar a calma tudo depende,
Das noites que tenha vivido...
E capacidades do querer.

(Luzia Ferreira Teixeira - 03/11/2006)

Obra nº13 - Floresta Assombrada.













(Técnica, Mista sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade Particular)
Representação dos enigmas, mitos e vivências dos casais da Serra do Gerês - Portugal



Noite e dia se culminam,
No sonho do belo despertar.
Aonde o Sol e a Lua dominam,
O Céu estrelado pode cintilar.

Assombrada pelo resplendor,
Guarda no seio os seus segredos.
Casal sombrio fonte de Amor,
Destino escrito nos rochedos.

Feliz domínio das serras,
Impondo a distância ao redor,
Mantendo sempre a casa aberta.

Marcado por histórias e guerras,
Permanece atento ágil pastor,
Em afinidade com a floresta.

(Luzia Ferreira Teixeira - 27/11/2006)


Obra nº14 - Castelo de Bouro! Miragem...



















(Técnica, Mista sobre Tela - Elaborada em 2006)
(Obra não disponível - Propriedade Particular de J. O. C.)
Representação imaginária do "Castelo de Bouro", foram apenas os parapeitos da Serra e um povo destemido, em defesa das invasões a Norte sem artilharia nem fortes e pelos seus próprios meios, enquanto as conquistas seguiam para Sul de Portugal.


Quem herdou da própria natureza,
Um dom humilde, mas dominador.
Constrói limites e fortaleza,
Como indomável rei e senhor.

Encarnou o espírito do poder,
E cada casebre é um castelo.
Como se fosse dono do saber,
No seio do lar, pode escondê-lo.

Esperando uma Divina Luz,
E revoltado pelas mágoas,
Na intuição que o conduz.

Miragem na sombra que desfaz,
O sonho que se reflecte nas águas.
Mas pobre e feliz, vive em paz.

(Luzia Ferreira Teixeira - 27/11/2006)


Obra nº15 - Garrano no Gerês.


















(Técnica, Mista sobre Tela - Elaborada em 2007)
(Obra não disponível - Propriedade Particular de A.S.)



Sequioso arbusto da Vida,
Apela em dogmas de piedade.
Pelo brejo da floresta destemida,
Dominado ao mais singelo pavor.

Audaz para a humanidade,
Percorre penhascos a trote,
Com todo o seu esplendor,
Rebelde, altivo e forte.

Percorre hábil e animado,
Sem qualquer hesitação.
Desfruta livre e radiante,
Orgulhoso e sem condição.
Cativo procura um prado,
O único açaime possante.

(Luzia Ferreira Teixeira - 28/11/2006)

Obranº16 - Silhuetas da Serra…


















(Técnica, Mista sobre Tela - Elaborada em 2007)
(Obra não disponível - Propriedade Particular)
Representação do Rosto da Serra adormecido e ameaçado pelo punhal do progresso social. Ainda com a presença da última Águia do Gerês (Espécie quase extinta).



Caminhos de lírios e rosas,
Silhuetas de rosto lindo...
Escondido num espinho,
Repleto de lendas viçosas
E da minha nostalgia rindo.

Repouso num belo prado,
Que a serra preparou,
Num espesso manto de linho,
E num tapete de musgo relvado.

Percorrer esta serrania,
Num sonho que me tomou.
Encantamento e gratidão,
Com um Anjo aliado.

Confrontando a ironia,
Arriscando numa ilusão.
Lemas de um fado.

(Luzia Ferreira Teixeira - 28/11/2006)


Obra nº17 - Beneditos...
(S. Bento da Porta Aberta e St. Arnoult en Yvelines)
(Obra em Elaboração)




São Bento da Porta Aberta,
Nosso fiel e devoto Pastor.
Jardins de Lírios e Giesta
Crescem, como templos, ao teu redor.

Com Stª. Escolástica, sua irmã,
Nove Gémeas Prodigiosas
Abrem a porta a cada manhã.
Ornamentam seu Altar de rosas.

Águas, que banham calmas seus pés,
Brotam numa nascente de calor.
Vagueiam pela Serra do Gerês…
Toda a Terra busca o seu Amor!

Bento, Arnoult, Bispos de outrora,
Eternos e dedicados Pastores.
Guardai-nos do Paraíso, agora,
Compadecei-vos de nossos clamores.

Grande multidão que vos venera,
Repletos de Cera, Cravos e Sal…
Mitigados a toda a quimera,
Apavorados por todo o mal.

Acompanhai qualquer Peregrino,
Quando à vossa porta aclamar.
A Mãe, carregando seu Menino,
Desesperada, vosso nome chamar.

Santos e Anjos vigiam do Céu,
Guiam pastores noite e dia.
Protege-os com reluzente véu,
Ó Virgem, Senhora d’ Abadia!

Humilde condição e beleza...
Scariberg, esposa de Arnoult.
Viveram em real pobreza,
Aliança que o céu exaltou.

Doravante tanto a divindade,
Como vilas e prados sublimes.
Em resplendor e eternidade,
Terras de Bouro e Yvelines.

Por crenças ou mitos não importa,
Divinas ou até mesmo pagãs.
Todas que batem à vossa porta,
Todas regressam puras e sãs.

(Luzia Ferreira Teixeira - 30/08/2008)


Obra nº18 - Floresta Verde... Os Cinco Elementos!

(Albufeira de Vilarinho das Furnas - Após o incendido de Agosto de 2010) 
(Mista: Óleo clássico e Esmalte sobre Tela - Dim: 600x1000)
 (Obra Elaborada em 2010)
Floresta Verde. Os Cinco elementos!

Curvadas aos pés da Serra
De angústia prostradas.
As árvores esperam a quimera,
Num Paraíso acarinhadas.

Serrania onde a neve e o vento,
São visitas de hora marcada.
O Sol é o contentamento,
Selva agreste e escarpada.

Profundo abismo do Norte,
Gerês floresta encantada.
Definida muralha contraforte,
Sem quartel nem espada.

Quando Sol e calor despontam,
Animais e árvores ainda choram,
O sôfrego ardor confrontam,
Como almas que imploram.

- Alegrai-vos, olhai e vede,
O homem repleto de mágoa.
Contempla Floresta Verde…
Saciai-vos com esta água.

Horas mortas no Gerês,
Cobertas de Luz viva e pura.
A noite silenciosa se fez,
Só a voz da água perdura.

(Luzia Ferreira Teixeira - 15/09/2007)



Obra nº19 - Majestosa Serra.

(Majestosa Serra - Roda Alva e roca Negra...) 
(Mista: Acrílico sobre Tela - Dim: 400x500)
 (Obra Elaborada em 2012)


Gerês Integre como Lírios,
Serra com espinha de Granito.
Teu coração de Dor, Martírios...
É o meu recanto favorito.

Às tuas sebes me encosto,
E repouso em teu prado Verde,
Brotas água, lavas meu rosto
E sacias minha brutal sede.

Confio em ti pela grandeza,
Abrigo das estrelas e Luar.
Como Filha, me curvo aos teus pés.

Postura, imponente beleza!
Fendas passadas teimas em julgar...
És Rainha, Serra do Gerês.

(Luzia Ferreira Teixeira, 20/09/2008)



Obra nº20 - «Gerês - Terras de Bouro, Genuíno»
«Voltei»
Só voltei aos socos e às chancas...
Aos chapéus, capuchos e às croças.
Às saias pretas presas nas ancas,
Aos aventais de lã pelas costas.

E voltei à hora da refeição.
À broa cozinhada pela Mãe,
Ao cozido de couves com feijão.
Toalha, linho que teceu também.

Voltei... nada tinha a recordar.
Era um museu de recordações,
De um mundo meu, que eu não vivi.

Caminhos e calçadas por calcar,
Ribeiros, cascatas de emoções...
Antepassados que não conheci.

(luzia Ferreira Teixeira - 06/11/2008)


Obras nº21 - Geminação, Terras de Bouro / St. Arnoult en Yvelines.
(3 Exemplares Elaborados em 2009 pelo V Aniversários da Geminação)






















(3 Obras, Exemplares únicos: Técnicas, Mista sobre Tela , Óleo sobre Toalha de Linho)
(Obras não disponíveis - Propriedades; Particular, Município de Terras de Bouro e St. Arnoult en Yvelines - Ille de Francee)



Representação da Geminação que liga o Município de Terras de Bouro, Portugal a St Arnoult en Yvelines, França desde Maio de 2004.



(Brasão do V Aniversário da Geminação 2004 / 2009)


Terras de Bouro e Saint Arnoult en Yvelines são essencialmente «Vilas Verdes, onde a Vida é Boa».

Quem visita estas regiões, encontra floresta e verde, para destacar, uma rica arquitectura e história milenar.





(Rio Caldo - Foto cedida por Teresa Ferreira)

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